quarta-feira, agosto 05, 2009

As diferenças civilizacionais ou o diálogo Norte-Sul

Há uns anitos atrás, cerca de uma dezena e meia, vi um documentário, série documental televisiva, espectacular intitulada "A vitória do Ocidente".

Ao ver os três vídeogramas que anexo a este post podemos ver como, o mesmo fenómeno interpretado por Europeus e/ou Africanos apresenta matizes diferentes que reflectem a um tempo o que os separa e o que os aproxima.

Primeiro os da banda...




Depois os desta banda...



Finalmente, quando misturadas as bandas...




Acho que não preciso dizer mais nada...

sábado, agosto 01, 2009

Carrefour

Tinha optado não escrever mais sobre a situação política na República da Guiné-Bissau, antes optando por, via feeds RSS, na barra lateral direita deste blog, exibir cabeçalhos de notícias várias sobre o tema. No entanto as eleições presidenciais ora findas levam-me a tecer alguns considerandos a propósito.

A eleição do presidente da república é em qualquer estado um momento político maior, afinal, independentemente do regimen político e dos poderes presidenciais e forma de exercício desses poderes, trata-se do primeiro magistrado da nação, do chefe maior das forças armadas e do representante máximo do país perante as demais nações, logo o órgão de soberania major. É também uma candidatura unipessoal de entre todos os cidadãos que, no gozo dos seus direitos cívicos, entendam candidatar-se.

Pois bem, uma vez mais, infelizmente, a RGB dá um mau exemplo ao mundo na forma como, após um processo eleitoral dito livre, transparente e justo pelos observadores internacionais se corrompe o escrutínio popular com uma espécie de "concordata" com o candidato menos votado na segunda volta, a fim de a troco de algumas (muitas!) prebendas e mordomias o dito não "levantasse ondas" em relação ao resultado final do processo eleitoral e aceitasse os resultados.

Já antes se caiu neste erro ao amnistiar cegamente em prol de uma reconciliação nacional espúria, à revelia da Lei, da Ordem e da Justiça. Mal se andou então, como mal se anda agora.

Sendo a RGB um dos países mais pobres do mundo, mal se entende que um cidadão possa merecer do Estado um tratamento sui generis, só por ter decidido concorrer a um cargo político/orgão de soberania e passe a sobrecarregar o erário público com mordomias que nem nos países ricos são oferecidas. Mas como nada ocorre por acaso, o sentimento que transparece é o de que, de algum modo, se procurou conter o impulso contestatário por este meio.

Isto leva a que:

1 - quem perdeu nas urnas mantenha uma certa pressão sobre quem ganhou nelas o direito ao exercício das funções;

2 - entremos num novo período de "contagem de espingardas" em que cada um irá tentar perceber o seu peso específico no país e nas Forças Armadas;

3 - no próprio PAIGC, embora tendo o partido apoiado claramente a candidatura de Malam Bacai Sanhá, haja uma paz podre, a meu ver, pois não esqueço que o presidente-eleito, também se candidatou contra o actual Secretário-geral no Congresso de Gabu, tendo sido derrotado, e que após o seu regresso do Senegal manteve uma posição dúbia em relação a Carlos Gomes Jr. antes de se apresentar como candidato ao secretariado-geral, revelando nestes dois momentos que os projectos de ambos divergiam, resta saber como irão conviver à cabeça de órgãos de soberania capitais e complementares... ou não...;

4 - a sociedade civil e a comunidade internacional se mantenham alerta e na expectativa da "25ª hora", i.e. do evoluir da situação pós-eleitoral;

5 - se procure antever na propalada remodelação governamental que se avizinha, as novas linhas de rumo do Governo em prol da prossecução das políticas conducentes à normalização da economia, das finanças, da Vida dos cidadãos e dos Serviços da República; finalmente

6 - de entre os Serviços da República áreas há que pela sua delicadeza serão indicadores privilegiados da evolução da situação, e.g. Sistema Judiciário, Educação, Saúde e Defesa (a normalização da actuação das Forças Armadas, submetidas ao poder político), que se reflectem na Economia/Finanças e na confiança do mercado.

The real Omo...



Omo people on the border of the National park the lower Omo valley is home to a fascinating mixture of small contrasting tribal groups in Ethiopia. Their life styles are as varied as the people themselves are.

The Omo Valley region is a little visited area of Ethiopia containing some of the most vibrant and diverse ethnic groups in Africa. The most famous of the Omotic speakers are the Mursi well-known for their practice of inserting large clay plates behind the lower lip of their women.

The ethnic diversity you get in the southern part of Ethiopia is great. The Hamer, with their attribute high cheekbones, elaborate costumes of beads, cowries and leather, and thick copper necklaces, are among the most readily identifiable of the South Omo peoples in Ethiopia.

The major towns of the Hamet are Turmi and Dimeka, both of which host compelling and colorful weekly markets – on Monday and Saturday respectively – and will reward anybody who settles into them for a few days.

Turmi and Dimeka similarly boast a fair selection of (admittedly somewhat unwholesome) hotels and restaurants, and can be reached with relative ease either in a private vehicle or on the back of a truck.

Turmi will form an undoubted highlight of any trip through South Omo, and it is particularly accessible, since all roads lead there ultimately.