Li, incrédulo, que o dr. Ialá disse não ter feito o que havia feito e estar interessado em saber como estava sendo acusado de o ter feito.
Afinal às 3:00AM do dia 25 não foi o dr. Kumba quem se apresentou na sede da presidência da república acompanhado de militares que ameaçaram os seus colegas de serviço na presidência; também não foi o dr. Ialá quem ocupou durante 4 (quatro) horas as instalações, onde não ouviu a comunicação radiofónica do general Tagma Na Waie concedendo-lhe até às 08:00AM para abandonar as instalações; e também não foi o dr. Ialá quem abandonou pela surra as ditas instalações antes de findo o prazo estipulado...
Pena que os "mass media" percam o seu tempo reportando as negadas intentonas do dr. Ialá... quem não teve a coragem de resistir quando se achou injustamente afastado do poder, que legítimamente conquistara, não iria agora assumir com frontalidade a tentativa de recuperação do dito... sobretudo quando lhe falharam os apoios com que certamente contava... afinal, não basta ser Balanta para enviar os demais Balantas para uma guerra civil, especialmente quando na Chefia do Estado Maior das Forças Armadas se encontra um... Balanta!
Assim, fica o feito por não feito, até ser mais oportuno... refazer...
Post Script
Adivinhem quem, de fininho, se ausentou para Dakar...?
Oncalé era, em Bolama - então capital colonial da Guiné Portuguesa -, o local onde os resíduos sólidos provenientes do saneamento básico urbano desaguavam no Oceano Atlântico, no porto.(Esgoto)
sexta-feira, maio 27, 2005
Anonimato
Vem este post a propósito de um comentário de um amigo que me alertava para o facto de, tendo eu no post inicial defendido que, ao lançar-se num blog/na net uma ideia, uma questão, o que quer que fosse, não fazia muito sentido fazê-lo sob a capa do anonimato ou de um nick name... e, no post intitulado "Vitamina K", não ter identificado a minha vitamina K.
Como é óbvio, eu, o autor do post, estou identificado e foi isso que decidi, não me esconder atrás de qualquer nick, e por esse lado estou certo que continuo sendo coerente, os meus posts estão todos identificados. Compreendo e entendo a curiosidade alheia, agradeço até a paciência de lerem as linhas que escrevo mas, por uma questão de respeito para quem é aludido sem autorização prévia, é devido o acautelar da sua identidade. Máxima liberdade implica máxima responsabilidade...
De qualquer forma é mandatório que satisfaça a curiosidade deste meu amigo e doutros que possam ter tido igual dúvida: a minha Vitamina K, é também conhecida por Filoquinona!!!... já agora as propriedades: necessária para a coagulação do sangue (anti-hemorrágica); e ajuda a manter os ossos saudáveis (osteogénica). Onde encontrá-la? Simples, repolho verde, espinafres, feijão, cenoura, ervilha, fígado...
Nota pessoal para Jarbas Reis:
- Fui visitar seu "space", é acolhedor mas você é um pouco telegráfico... já agora, grato pela ajuda que deu a Klenze na produção da apresentação electrónica.
Aquele abraço
Como é óbvio, eu, o autor do post, estou identificado e foi isso que decidi, não me esconder atrás de qualquer nick, e por esse lado estou certo que continuo sendo coerente, os meus posts estão todos identificados. Compreendo e entendo a curiosidade alheia, agradeço até a paciência de lerem as linhas que escrevo mas, por uma questão de respeito para quem é aludido sem autorização prévia, é devido o acautelar da sua identidade. Máxima liberdade implica máxima responsabilidade...
De qualquer forma é mandatório que satisfaça a curiosidade deste meu amigo e doutros que possam ter tido igual dúvida: a minha Vitamina K, é também conhecida por Filoquinona!!!... já agora as propriedades: necessária para a coagulação do sangue (anti-hemorrágica); e ajuda a manter os ossos saudáveis (osteogénica). Onde encontrá-la? Simples, repolho verde, espinafres, feijão, cenoura, ervilha, fígado...
Nota pessoal para Jarbas Reis:
- Fui visitar seu "space", é acolhedor mas você é um pouco telegráfico... já agora, grato pela ajuda que deu a Klenze na produção da apresentação electrónica.
Aquele abraço
domingo, maio 22, 2005
Albert Einstein
e=mc2
Esta fórmula revolucionou o mundo. Está na base do poder nuclear, também serve para explicar o "big-bang"...
Abaixo a cópia da carta de Einstein a Franklin D. Roosevelt que originou o investimento no programa nuclear Americano por parte da Administração Roosevelt... nada mau para um pacifista convicto...
4x4x2; 4x5x1; 4x3x2x1...
Fórmulas usadas por Geovanni Trapattoni que nos levaram ao sucesso no campeonato 2004/2005 Viv'ó Glorioooosooooooooooooooooooooo!!!!
(Nota: os "Lagartos" não têm sorte com o Nacional, bailinho lá...bailinho cá... os "Andrades" não conseguiram bater a "Briosa"... depois o Glorioso é que não merece...)
Palavras para quê...
«Hoji, fô dia Santa...
Hoji, fô dia de Graça...
(...)
Quem fez o Mundo fô Deusss!...»
As bentas palavras de Ioannes Paulus II, nas praias brasileiras nos idos de oitenta, foram o primeiro pensamento que me acudiu e ocorreu quando passamos a bóia de chegada frente à Torre de Belém... à nossa frente quatro velas, atrás de nós uma floresta delas... como é bom navegar entre os primeiros...
Houve uma alteração no team, esta manhã o Miguel não veio mas, veio o Luís Gasparinho e com ele todo o seu saber, competitividade e boa disposição.
A regata foi quase perfeita, soltou-se o "boom-jack" do mastro numa altura crucial, o que nos custou um lugar, mas no mais raiámos a perfeição... os ventos estiveram conosco e nós sempre atrás deles... e o "X-Treem" passou a "X-Treem(ly) quick"...
Os homens da CNOCA, até estavam admirados perante tal prestação, sobretudo porque o barco deles ficou bem para trás...
Bem dizia o Luís «Devem estar a ver se não estamos a usar o motor».
Em suma uma grande regata!!!
Já agora o team:
- Timoneiro: Luís Gasparinho;
- Burdas, Genoa, Vela grande: Carlos Gasparinho;
- Vela grande: Hugo Gasparinho;
- Contra-peso e Genoa: Fílipe Gasparinho; e
- Contra-peso e Genoa: Désiré Turpin.
A regata foi a "Regata do Dia da Marinha", de boa memória!
Hoji, fô dia de Graça...
(...)
Quem fez o Mundo fô Deusss!...»
As bentas palavras de Ioannes Paulus II, nas praias brasileiras nos idos de oitenta, foram o primeiro pensamento que me acudiu e ocorreu quando passamos a bóia de chegada frente à Torre de Belém... à nossa frente quatro velas, atrás de nós uma floresta delas... como é bom navegar entre os primeiros...
Houve uma alteração no team, esta manhã o Miguel não veio mas, veio o Luís Gasparinho e com ele todo o seu saber, competitividade e boa disposição.
A regata foi quase perfeita, soltou-se o "boom-jack" do mastro numa altura crucial, o que nos custou um lugar, mas no mais raiámos a perfeição... os ventos estiveram conosco e nós sempre atrás deles... e o "X-Treem" passou a "X-Treem(ly) quick"...
Os homens da CNOCA, até estavam admirados perante tal prestação, sobretudo porque o barco deles ficou bem para trás...
Bem dizia o Luís «Devem estar a ver se não estamos a usar o motor».
Em suma uma grande regata!!!
Já agora o team:
- Timoneiro: Luís Gasparinho;
- Burdas, Genoa, Vela grande: Carlos Gasparinho;
- Vela grande: Hugo Gasparinho;
- Contra-peso e Genoa: Fílipe Gasparinho; e
- Contra-peso e Genoa: Désiré Turpin.
A regata foi a "Regata do Dia da Marinha", de boa memória!
sábado, maio 21, 2005
Por rios nunca dantes velejados
Hoje estou admirado com a capacidade de adaptação do corpo humano.
Vem isto a propósito da minha participação na "Regata do Coração" do Clube Naval de Lisboa, a bordo do "X-Treem", do Dr. Carlos Gasparinho, como tripulante. Um veleiro de 33 pés, classe ANC - A, que voou no Tejo e se classificou em 17.º lugar com 2:35':14'' tempo corrigido, em 40 participantes... não está mal, mais(!), foi a 1.ª vez que a equipa navegou/velejou em conjunto...
Adaptei-me muito bem, e foi muito agradavel, mau-grado alguns erros que nos fizeram perder posições, nomeadamente em algumas manobras que implicavam maior coordenação notou-se que não estavamos ainda "mecanizados" na sua concretização.
Para que conste a composição da equipa foi a seguinte:
- Timoneiro e nas "sandoscas", Carlos Gasparinho;
- Vela grande, Burda e nos "croissants", Hugo Gasparinho;
- Balão, Adriças, Escotas, Boom-Jack, "croissants", telemóvel e a "tirar uma pestana" Fílipe Gasparinho;
- Genoa, Miguel ...(?), movido a "bolachinhas" e Désiré Turpin.
Foi uma regata muito divertida em que o vento ou a falta dele condicionou o nosso andamento mas nunca a boa disposição. Pena não termos podido ver, ainda, o "Laisy-Jack" em acção.
Amanhã será a "Regata da Marinha"... a ver vamos...
Vem isto a propósito da minha participação na "Regata do Coração" do Clube Naval de Lisboa, a bordo do "X-Treem", do Dr. Carlos Gasparinho, como tripulante. Um veleiro de 33 pés, classe ANC - A, que voou no Tejo e se classificou em 17.º lugar com 2:35':14'' tempo corrigido, em 40 participantes... não está mal, mais(!), foi a 1.ª vez que a equipa navegou/velejou em conjunto...
Adaptei-me muito bem, e foi muito agradavel, mau-grado alguns erros que nos fizeram perder posições, nomeadamente em algumas manobras que implicavam maior coordenação notou-se que não estavamos ainda "mecanizados" na sua concretização.
Para que conste a composição da equipa foi a seguinte:
- Timoneiro e nas "sandoscas", Carlos Gasparinho;
- Vela grande, Burda e nos "croissants", Hugo Gasparinho;
- Balão, Adriças, Escotas, Boom-Jack, "croissants", telemóvel e a "tirar uma pestana" Fílipe Gasparinho;
- Genoa, Miguel ...(?), movido a "bolachinhas" e Désiré Turpin.
Foi uma regata muito divertida em que o vento ou a falta dele condicionou o nosso andamento mas nunca a boa disposição. Pena não termos podido ver, ainda, o "Laisy-Jack" em acção.
Amanhã será a "Regata da Marinha"... a ver vamos...
sexta-feira, maio 20, 2005
E=mc2 (1905)
Einstein, Szilard, Fermi... fissão nuclear... urânio... reacção em cadeia...
É interessante pensar que, sendo Albert Einstein um pacifista, a sua fórmula mais célebre esteja na base do estudo da fissão nuclear e do "nuclear power" e que a carta que assinou e enviou a Roosevelt estivesse na origem da investigação nuclear militar nos USA que levou à produção das primeiras bombas atómicas... este foi o lado mau que o próprio Einstein procurou combater ou atenuar, tentando sensibilizar os governantes em relação ao risco da energia atómica usada para fins bélicos. O reverso da medalha, i.e., da fórmula, é que ela também serve para explicar o "big bang", isto Einstein já não presenciou nem soube... mas, mereceria saber!
É interessante pensar que, sendo Albert Einstein um pacifista, a sua fórmula mais célebre esteja na base do estudo da fissão nuclear e do "nuclear power" e que a carta que assinou e enviou a Roosevelt estivesse na origem da investigação nuclear militar nos USA que levou à produção das primeiras bombas atómicas... este foi o lado mau que o próprio Einstein procurou combater ou atenuar, tentando sensibilizar os governantes em relação ao risco da energia atómica usada para fins bélicos. O reverso da medalha, i.e., da fórmula, é que ela também serve para explicar o "big bang", isto Einstein já não presenciou nem soube... mas, mereceria saber!
segunda-feira, maio 16, 2005
O Camuflado...
Sempre que proseio com o Tchalté vem à baila a questão do seu "camuflado" cada vez mais remendado mas, ainda assim, no activo...
Não me entendam mal, o "camuflado" é um estado de alma, a força que faz com que alguém se mantenha no seu posto, após uma vida de trabalho, ainda que não retire daí grande satisfação pessoal de qualquer índole...
Com efeito na Guiné-Bissau, nos dias que correm, é muito complicado fazer-se o que quer que seja de produtivo, é mais fácil destruir. Mas só destroi com esta facilidade quem nada criou, é o reflexo de uma geração formada na base do centralismo do Estado, em que o Estado tudo podia e fazia, impunemente, em que o sistema dependendo embora das ajudas externas não fazia ondas, mantinha o Low profile exigido e exigível pelas instâncias Internacionais que sempre sancionaram as suas acções, fecharam os olhos aos desmandos menores e repreenderam mudamente os maiores mas, sempre na óptica de manutenção do status quo. E a panela foi ebulindo sem escapes... até explodir. Estamos perante as réplicas dessa erupção mortífera.
E não há quem tenha mão nisto.
Esta anedota da auto-proclamação do dr. Ialá como presidente seria de ir às lágrimas não fora o risco inerente a esta acção e o que ela encerra em si...
O STJ, incompreensívelmente, lança achas, não numa fogueira mas, num incêndio que lavra na política nacional, bastava bom senso...
Os militares são, no meio disto, quem mais sentido de Estado demonstra.
O Governo, uma vez mais, é apanhado com "as calças na mão" mas, a trabalhar. A "Secreta" já não é o que era...
Quem quererá investir numa "República das Bananas"?
Quem respeitará uma "República das Bananas"?
Quando deixaremos de ser motivo de chacota para a comunidade internacional?
Enquanto a classe política, felizmente não toda, brinca às democracias e vai exaurindo os escassos recursos do país, o vulgar cidadão tem de sobreviver, criar os filhos, educá-los, abrigá-los, pagar as dívidas, os impostos, etc. e tal e produzir, sim produzir! o pouco que o país produz... e ter a força de remendar o "camuflado" pois novas batalhas se avizinham a cada dia.
Não me entendam mal, o "camuflado" é um estado de alma, a força que faz com que alguém se mantenha no seu posto, após uma vida de trabalho, ainda que não retire daí grande satisfação pessoal de qualquer índole...
Com efeito na Guiné-Bissau, nos dias que correm, é muito complicado fazer-se o que quer que seja de produtivo, é mais fácil destruir. Mas só destroi com esta facilidade quem nada criou, é o reflexo de uma geração formada na base do centralismo do Estado, em que o Estado tudo podia e fazia, impunemente, em que o sistema dependendo embora das ajudas externas não fazia ondas, mantinha o Low profile exigido e exigível pelas instâncias Internacionais que sempre sancionaram as suas acções, fecharam os olhos aos desmandos menores e repreenderam mudamente os maiores mas, sempre na óptica de manutenção do status quo. E a panela foi ebulindo sem escapes... até explodir. Estamos perante as réplicas dessa erupção mortífera.
E não há quem tenha mão nisto.
Esta anedota da auto-proclamação do dr. Ialá como presidente seria de ir às lágrimas não fora o risco inerente a esta acção e o que ela encerra em si...
O STJ, incompreensívelmente, lança achas, não numa fogueira mas, num incêndio que lavra na política nacional, bastava bom senso...
Os militares são, no meio disto, quem mais sentido de Estado demonstra.
O Governo, uma vez mais, é apanhado com "as calças na mão" mas, a trabalhar. A "Secreta" já não é o que era...
Quem quererá investir numa "República das Bananas"?
Quem respeitará uma "República das Bananas"?
Quando deixaremos de ser motivo de chacota para a comunidade internacional?
Enquanto a classe política, felizmente não toda, brinca às democracias e vai exaurindo os escassos recursos do país, o vulgar cidadão tem de sobreviver, criar os filhos, educá-los, abrigá-los, pagar as dívidas, os impostos, etc. e tal e produzir, sim produzir! o pouco que o país produz... e ter a força de remendar o "camuflado" pois novas batalhas se avizinham a cada dia.
domingo, maio 15, 2005
Viv'ó GLORIOSO!!!!
até os comemos...
não são Otómanos, nem croissants, pelo contrário... mas foi "bóptimo" ganhar aos "lagartos" (com todo o respeito!), lá se foi a "pavoneação"...
Agora, não poderia deixar de manifestar-lhes todo o meu apoio na jornada Europeia que se avizinha e onde podem conquistar o título na Taça UEFA. Que as pernas lhes não fraquejem no dia 18!!!! (mas o campeonato é nosso!!!)
não são Otómanos, nem croissants, pelo contrário... mas foi "bóptimo" ganhar aos "lagartos" (com todo o respeito!), lá se foi a "pavoneação"...
Agora, não poderia deixar de manifestar-lhes todo o meu apoio na jornada Europeia que se avizinha e onde podem conquistar o título na Taça UEFA. Que as pernas lhes não fraquejem no dia 18!!!! (mas o campeonato é nosso!!!)
Vitamina K
Sieg Heil Bahia de todos os Santos...
Carmen Miranda popularizou uma canção cujo refrão ainda hoje é referência quando se fala do Estado da Bahia, Brasil, «O que é que a Bahiana tem...»...
Cerca de 60 anos depois, começo a descobrir a magia das gentes da Bahia através da minha vitamina K.
É uma força da natureza (!), nacionalista de sete costados, empreendedora, dócil, mãe extremosa, teimosa, boa cozinheira, toda amor e muito fatalista que eu adoro contraditar.
Familiarizada com as novas tecnologias da informação e comunicação alarga o seu país continente, a partir da sua pequena cidade, à Aldeia Global.
Erudita de um modo muito particular, espartilhando o gnóstico por uma visão sui generis do mundo e das coisas, alicerçando o seu saber no muito que lê e escreve.
È difícl falar de alguém por quem nutrimos amor, carinho e muita amizade mas, a minha vitamina, ME FAZ MUITO BEM!
Schuss
Carmen Miranda popularizou uma canção cujo refrão ainda hoje é referência quando se fala do Estado da Bahia, Brasil, «O que é que a Bahiana tem...»...
Cerca de 60 anos depois, começo a descobrir a magia das gentes da Bahia através da minha vitamina K.
É uma força da natureza (!), nacionalista de sete costados, empreendedora, dócil, mãe extremosa, teimosa, boa cozinheira, toda amor e muito fatalista que eu adoro contraditar.
Familiarizada com as novas tecnologias da informação e comunicação alarga o seu país continente, a partir da sua pequena cidade, à Aldeia Global.
Erudita de um modo muito particular, espartilhando o gnóstico por uma visão sui generis do mundo e das coisas, alicerçando o seu saber no muito que lê e escreve.
È difícl falar de alguém por quem nutrimos amor, carinho e muita amizade mas, a minha vitamina, ME FAZ MUITO BEM!
Schuss
quarta-feira, maio 11, 2005
A um mau médico
Doutor, até do hospital
Te sacode enfermo bando.
Qual será disto a causal?
É porque, em tu receitando,
Qualquer doença é mortal.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Aproveito a verve de Bocage para abordar temas médicos, numa altura em que a negligência médica é propalada mas onde se desconhece suficientemente o panorama em que ocorre. Não sou detentor da verdade mas, deixarei aqui a minha verdade...
Manda a praxis que os recém-licenciados em Medicina façam o Juramento de Hipócrates, antes mesmo de estarem inscritos na Ordem e sujeitos ao Código Deontológico da classe; manda a boa prática médica que o profissional conheça e siga as "guidelines" emanadas dos organismos de referência, e.g. WHO, Colégios de especialidade, etc.; manda o bom senso que o médico exerça "medicina defensiva" a fim de evitar problemas de maior no exercício de funções; manda a competência médica que o profissional esteja actualizado em termos de competências e saberes; e manda a cautela que o médico evite situações dúbias "à mulher de César...".
Infelizmente, em Portugal, se por um lado a vulgarização dos serviços de saúde veio trazer uma melhor situação em termos hígidos, por outro, o profissional médico passou a gozar de menos respeito por parte dos seus concidadãos que maioritáriamente o tomam por face do Sistema e tratam em conformidade. E é ver o ror de gente que solicita exames auxiliares de diagnóstico ou terapêutica farmacológica, sobretudo antibiótica, sem ter consciência do custo de uma e dos riscos da outra...é fartar vilanagem que "os nossos descontos é que pagam isto!...".
Eu ainda sou do tempo em que ir ao médico era uma espécie de litúrgia que implicava algum ritual. Vestia-se a roupa domingueira, não se fazia barulho na sala de espera do consultório, o sr. Doutor era ouvido religiosamente e as respostas eram tão exactas quanto possível. Outros tempos...
Hoje o médico exerce sobre várias pressões que o podem desconcentrar da sua função primordial: o exame objectivo do doente a fim de obter um diagnóstico para o factor iatrogénico.
Ele é a Administração que pressiona a fim de aumentar a produtividade reduzindo os custos; a Indústria que, tenta colocar no mercado e sobretudo comercializar o máximo para rendibilizar os investimentos em investigação e comercialização de novas moléculas; a Farmácia que por vezes concorre em vez de complementar; os Laboratórios de análises clínicas, as Físiatria e Fisioterapia que se digladiam entre si na angariação de utentes/beneficiários; a Clínica privada que envia prescrições de exames complementares de diagnóstico só subsidiados no SNS; e os Utentes/Doentes/Beneficiários/Pacientes/Associados/Segurados, etc. que aspiram a ser atendidos rápidamente, antes de entrar no gabinete médico, e demoradamente após estarem em contacto com o clínico, daí resultando um diagnóstico objectivo e uma terapêutica barata mas eficaz.
Sem ser exaustivo creio não ter exagerado no que fica exposto.
Temos então o clínico, sujeito a pressões várias mas que, no conjunto, afectam a pessoa nos diferentes níveis que a constituem: Físico, Psíquico, Económico e Social. Exemplifico, recorrendo a um caso recorrente na prática clínica de todos os médicos, alguém que, tendo faltado ao emprego por doença, mas que não se dirigiu a qualquer unidade de prestação de cuidados de saúde ou chamou ao domícilio um médico no dia em que faltou, só pode justificar a falta com um atestado médico... ao apresentar-se perante o clínico a solicitar o dito atestado coloca-o numa situação delicada. A de atestar por sua honra que verificou o estadio mórbido numa data em que o não fez. Qualquer que seja a atitude tomada é sempre uma atitude confrangedora para o médico...
E é nestas condições que o médico tem de levar a cabo seu míster, arriscando o erro. Aqui há alguma similitude entre médicos e guarda-redes, se errar a consequência poderá ser grave, ele está no fim da linha... e as circunstâncias em que labora ajudam, por vezes, a que a probabilidade de errar seja acima do que seria desejável.
Voltando a Bocage... se hoje as condições de exercício da Medicina não são as ideais, no Século XIX então... e os juizos de valor sobre o acto médico menos fundamentados que na actualidade.
Vénia aos"bons" e "maus" médicos de antanho que possibilitaram com seus erros e acertos a evolução da Medicina, o aumento da esperança média de vida e a qualidade de vida dos seus concidadãos (extensiva aos demais agentes de prestação de cuidados de saúde).
Sem querer desmerecer o génio de Elmano Sadino e recordando o refrão de um velho anúncio televisivo " se fosse hoje tudo mudava na cidade ou no campo..." ele não teria falecido como faleceu, a Medicina teria uma alternativa para ele e a Farmácia também...
Te sacode enfermo bando.
Qual será disto a causal?
É porque, em tu receitando,
Qualquer doença é mortal.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Aproveito a verve de Bocage para abordar temas médicos, numa altura em que a negligência médica é propalada mas onde se desconhece suficientemente o panorama em que ocorre. Não sou detentor da verdade mas, deixarei aqui a minha verdade...
Manda a praxis que os recém-licenciados em Medicina façam o Juramento de Hipócrates, antes mesmo de estarem inscritos na Ordem e sujeitos ao Código Deontológico da classe; manda a boa prática médica que o profissional conheça e siga as "guidelines" emanadas dos organismos de referência, e.g. WHO, Colégios de especialidade, etc.; manda o bom senso que o médico exerça "medicina defensiva" a fim de evitar problemas de maior no exercício de funções; manda a competência médica que o profissional esteja actualizado em termos de competências e saberes; e manda a cautela que o médico evite situações dúbias "à mulher de César...".
Infelizmente, em Portugal, se por um lado a vulgarização dos serviços de saúde veio trazer uma melhor situação em termos hígidos, por outro, o profissional médico passou a gozar de menos respeito por parte dos seus concidadãos que maioritáriamente o tomam por face do Sistema e tratam em conformidade. E é ver o ror de gente que solicita exames auxiliares de diagnóstico ou terapêutica farmacológica, sobretudo antibiótica, sem ter consciência do custo de uma e dos riscos da outra...é fartar vilanagem que "os nossos descontos é que pagam isto!...".
Eu ainda sou do tempo em que ir ao médico era uma espécie de litúrgia que implicava algum ritual. Vestia-se a roupa domingueira, não se fazia barulho na sala de espera do consultório, o sr. Doutor era ouvido religiosamente e as respostas eram tão exactas quanto possível. Outros tempos...
Hoje o médico exerce sobre várias pressões que o podem desconcentrar da sua função primordial: o exame objectivo do doente a fim de obter um diagnóstico para o factor iatrogénico.
Ele é a Administração que pressiona a fim de aumentar a produtividade reduzindo os custos; a Indústria que, tenta colocar no mercado e sobretudo comercializar o máximo para rendibilizar os investimentos em investigação e comercialização de novas moléculas; a Farmácia que por vezes concorre em vez de complementar; os Laboratórios de análises clínicas, as Físiatria e Fisioterapia que se digladiam entre si na angariação de utentes/beneficiários; a Clínica privada que envia prescrições de exames complementares de diagnóstico só subsidiados no SNS; e os Utentes/Doentes/Beneficiários/Pacientes/Associados/Segurados, etc. que aspiram a ser atendidos rápidamente, antes de entrar no gabinete médico, e demoradamente após estarem em contacto com o clínico, daí resultando um diagnóstico objectivo e uma terapêutica barata mas eficaz.
Sem ser exaustivo creio não ter exagerado no que fica exposto.
Temos então o clínico, sujeito a pressões várias mas que, no conjunto, afectam a pessoa nos diferentes níveis que a constituem: Físico, Psíquico, Económico e Social. Exemplifico, recorrendo a um caso recorrente na prática clínica de todos os médicos, alguém que, tendo faltado ao emprego por doença, mas que não se dirigiu a qualquer unidade de prestação de cuidados de saúde ou chamou ao domícilio um médico no dia em que faltou, só pode justificar a falta com um atestado médico... ao apresentar-se perante o clínico a solicitar o dito atestado coloca-o numa situação delicada. A de atestar por sua honra que verificou o estadio mórbido numa data em que o não fez. Qualquer que seja a atitude tomada é sempre uma atitude confrangedora para o médico...
E é nestas condições que o médico tem de levar a cabo seu míster, arriscando o erro. Aqui há alguma similitude entre médicos e guarda-redes, se errar a consequência poderá ser grave, ele está no fim da linha... e as circunstâncias em que labora ajudam, por vezes, a que a probabilidade de errar seja acima do que seria desejável.
Voltando a Bocage... se hoje as condições de exercício da Medicina não são as ideais, no Século XIX então... e os juizos de valor sobre o acto médico menos fundamentados que na actualidade.
Vénia aos"bons" e "maus" médicos de antanho que possibilitaram com seus erros e acertos a evolução da Medicina, o aumento da esperança média de vida e a qualidade de vida dos seus concidadãos (extensiva aos demais agentes de prestação de cuidados de saúde).
Sem querer desmerecer o génio de Elmano Sadino e recordando o refrão de um velho anúncio televisivo " se fosse hoje tudo mudava na cidade ou no campo..." ele não teria falecido como faleceu, a Medicina teria uma alternativa para ele e a Farmácia também...
terça-feira, maio 10, 2005
Humores...
BN - Salve um livro!!!!
A Guiné-Bissau
Este é um tema que abordo com alguma cautela. É um país de que muito gosto, as gentes, em geral, são afáveis, a diversidade cultural, paisagística e populacional atraem tanto quanto a pallette de verdes que começamos a descobrir mesmo antes de aterrar em solo guineense. A gastronomia...
Bom, mas a cautela advém não das vantagens que o país possa ter, ao invés são as desvantagens que me levam a apelar à cautela. Explico, na diáspora as notícias chegam de alguma forma distorcidas além de atrasadas, logo sua fidedignidade é suspeita e de difícil confirmação. Mais, é do conhecimento geral que se trata de gentes aguerridas e orgulhosas mas, também e sobretudo, amantes da paz e da bonomia com que encaram o árduo quotidiano e que à força de conviver entre si estabeleceu normas de convivência que têm funcionado mais ou menos bem... aliás, tinham (!) funcionado mais ou menos bem até há meia dúzia de anos atrás...
A actual situação de instabilidade política, só agrava a situação económica e financeira altamente depauperada e cada vez com menos hipóteses, no actual quadro, de se resolver rumo ao tão propalado desenvolvimento sustentado/sustentavel.
Estamos numa partida de Pocker macabra onde os intervenientes "bluffam" entre si mas, onde o baralho tem vários Jockers... não pagamos pra ver... Infelizmente, para o cidadão comum, a "Comunidade Internacional/Grupos de Doadores", também não!... farta de investir no desmando e na irresponsabilidade de alguns que, em benefício próprio obnubilam projectos e vontades reunidas que poderiam levar o país a evoluir, dar passos adiante. Mesmo quando o Governo, como o de Carlos Gomes Jr., consegue dar passos decisivos e captadores da boa vontade de organismos como os de Breton Woods perante o seu desempenho em circunstâncias altamente desfavoráveis. Nem tudo terá corrido bem, mas, no essencial, estava/está o Governo no caminho certo, assim o deixem trabalhar. E acima de tudo terá sempre a seu favor o facto de contra as armas, ter sempre avançado com as canetas, a Lei e as ideias; e, o que é mais, contra o boicote selectivo promovido por forças obscuras, porque nunca assumidas com clareza, em relação ao programa com que se apresentou e ganhou as eleições de 2004 não o desvirtuou e continua apostado em o cumprir (acho eu!).
Mas, não me cabe a mim defender este ou qualquer outro governo nem fui para isso mandatado, apenas me custa, enquanto cidadão, ver aquele cantinho de "chão" emerso em problemas que faz muito não faziam parte do quotidiano Guineense, e.g. o tribalismo etnicista conducente a "guerras" inter-étnicas"; ver os que antes recriminavam os dirigentes do PAIGC (de Nino), por enriquecimento indevido (com razão em muitos casos!), mostrarem à saciedade que afinal o que os preocupava era não poderem partilhar do "saque", pois assim que tiveram oportunidade foi fartar vilanagem...; enfim, e não menos triste, é ver uma luta pela independência que granjeou fama, respeito e admiração, que levaram muitos países a apoiar com muitos milhões de USD$ a emergente República da Guiné-Bissau, resultar no que se vê... entradas de leão, saídas de sendeiro... em geral, a população vivia melhor sob o jugo colonial ... e esta heim?!
Bom, mas a cautela advém não das vantagens que o país possa ter, ao invés são as desvantagens que me levam a apelar à cautela. Explico, na diáspora as notícias chegam de alguma forma distorcidas além de atrasadas, logo sua fidedignidade é suspeita e de difícil confirmação. Mais, é do conhecimento geral que se trata de gentes aguerridas e orgulhosas mas, também e sobretudo, amantes da paz e da bonomia com que encaram o árduo quotidiano e que à força de conviver entre si estabeleceu normas de convivência que têm funcionado mais ou menos bem... aliás, tinham (!) funcionado mais ou menos bem até há meia dúzia de anos atrás...
A actual situação de instabilidade política, só agrava a situação económica e financeira altamente depauperada e cada vez com menos hipóteses, no actual quadro, de se resolver rumo ao tão propalado desenvolvimento sustentado/sustentavel.
Estamos numa partida de Pocker macabra onde os intervenientes "bluffam" entre si mas, onde o baralho tem vários Jockers... não pagamos pra ver... Infelizmente, para o cidadão comum, a "Comunidade Internacional/Grupos de Doadores", também não!... farta de investir no desmando e na irresponsabilidade de alguns que, em benefício próprio obnubilam projectos e vontades reunidas que poderiam levar o país a evoluir, dar passos adiante. Mesmo quando o Governo, como o de Carlos Gomes Jr., consegue dar passos decisivos e captadores da boa vontade de organismos como os de Breton Woods perante o seu desempenho em circunstâncias altamente desfavoráveis. Nem tudo terá corrido bem, mas, no essencial, estava/está o Governo no caminho certo, assim o deixem trabalhar. E acima de tudo terá sempre a seu favor o facto de contra as armas, ter sempre avançado com as canetas, a Lei e as ideias; e, o que é mais, contra o boicote selectivo promovido por forças obscuras, porque nunca assumidas com clareza, em relação ao programa com que se apresentou e ganhou as eleições de 2004 não o desvirtuou e continua apostado em o cumprir (acho eu!).
Mas, não me cabe a mim defender este ou qualquer outro governo nem fui para isso mandatado, apenas me custa, enquanto cidadão, ver aquele cantinho de "chão" emerso em problemas que faz muito não faziam parte do quotidiano Guineense, e.g. o tribalismo etnicista conducente a "guerras" inter-étnicas"; ver os que antes recriminavam os dirigentes do PAIGC (de Nino), por enriquecimento indevido (com razão em muitos casos!), mostrarem à saciedade que afinal o que os preocupava era não poderem partilhar do "saque", pois assim que tiveram oportunidade foi fartar vilanagem...; enfim, e não menos triste, é ver uma luta pela independência que granjeou fama, respeito e admiração, que levaram muitos países a apoiar com muitos milhões de USD$ a emergente República da Guiné-Bissau, resultar no que se vê... entradas de leão, saídas de sendeiro... em geral, a população vivia melhor sob o jugo colonial ... e esta heim?!
O Amor
É fogo que arde sem se ver...
Pego nas palavras do poeta-mor Português, Luiz Vaz de Camões, para iniciar este post e acto contínuo sou levado à combustão celular, por associação... também ao nível celular os diferentes metabolismos se fazem à custa de fogos que ardem sem se ver... e resultam em calorias.
Será que o amor ENGORDA?
Pego nas palavras do poeta-mor Português, Luiz Vaz de Camões, para iniciar este post e acto contínuo sou levado à combustão celular, por associação... também ao nível celular os diferentes metabolismos se fazem à custa de fogos que ardem sem se ver... e resultam em calorias.
Será que o amor ENGORDA?
segunda-feira, maio 09, 2005
Parassónias e afins...
Após um fim-de-semana a frequentar o Curso Perturbações do Sono da Dra. Marta Gonçalves, dei por mim, estupefacto, falando de mim para comigo, a inquirir-me sobre conceitos que tinha por adquiridos e inquestionavelmente sabidos e que não resisto a partilhar com os pacientes leitores deste post, a saber:
- O que é o sono? - pergunta enviesada, malina e facciosa . Quem não sabe o que é o sono?!...
- O sono é... - bolas, parecia tudo tão claro a principio e agora faltam-me as palavras... - ... o sono é... - caramba! toda a gente sabe o que é o sono, fazemo-lo noite após noite, dia após dia, tarde após tarde... esta é daquelas perguntas de almanaque tipo ovo de Colombo, de tão óbvia que é a resposta... quem não sabe o que é o sono?!!...
Confesso que a primeira tentação é defini-lo como um estadio de repouso psico-somático, mas se fosse tão óbvio não se justificaria a pergunta... esta traz "água no bico"...
Mal refeito ainda da exposição à minha ignaridade na matéria logo a prelectora avança com novas perguntas, pertinentes talvez mas, ainda mais reveladoras do quanto nos falta ainda aprender sobre esta ( e tantas outras!) matéria.
- Como é medido o sono? - "pelos bocejos..." calo com esforço...
- Quais os diferentes tipos de sono? - " bem e mal dormido..."
- Quanto tempo passamos em cada fase? -" menos que o que seria desejavel e mais do que deviamos..."
- Quais as mudanças com a idade? - "espero viver para saber..."
- O que são os nossos ritmos circadiários? - "finalmente uma que sei de certeza absoluta (!), abençoada Farmacologia, grato Prof. Dr. Fontes."
- De quanto sono necessitamos? - "sou um "short sleeper" mas adoro ficar na cama..."
- Para que serve o sono? - "uma deliciosa perda de tempo..."
- Quando dizemos que o sono é anormal? - "sempre que outro o faz com mais gosto que nós..."
Com o decorrer do curso e com a discussão dos diferentes temas abordados acabamos por ficar mais cientes da importância do sono no quotidiano de cada um e alertados para as Parassónias e sobretudo sensibilisados para a Medicina do Sono e os fenómenos por ela abordados...
A bonomia inicial, vai -se transformando em abordagem científica à medida que as consequências mais ou menos graves resultantes das perturbações do sono vão sendo elencadas e exemplificadas, partilhando a prelectora a sua experiência profissional enfatizando os casos bons e menos bons com que se deparou no curto prazo.
Depois disto não mais farei chacota do "Moisinhas" que padece de apneia do sono, ou do sonambulismo do puto Lito, da Tutu Tutu e seu capitatus jactos, etc. Estas perturbações podem estar na base de alguns acidentes graves.
- O que é o sono? - pergunta enviesada, malina e facciosa . Quem não sabe o que é o sono?!...
- O sono é... - bolas, parecia tudo tão claro a principio e agora faltam-me as palavras... - ... o sono é... - caramba! toda a gente sabe o que é o sono, fazemo-lo noite após noite, dia após dia, tarde após tarde... esta é daquelas perguntas de almanaque tipo ovo de Colombo, de tão óbvia que é a resposta... quem não sabe o que é o sono?!!...
Confesso que a primeira tentação é defini-lo como um estadio de repouso psico-somático, mas se fosse tão óbvio não se justificaria a pergunta... esta traz "água no bico"...
Mal refeito ainda da exposição à minha ignaridade na matéria logo a prelectora avança com novas perguntas, pertinentes talvez mas, ainda mais reveladoras do quanto nos falta ainda aprender sobre esta ( e tantas outras!) matéria.
- Como é medido o sono? - "pelos bocejos..." calo com esforço...
- Quais os diferentes tipos de sono? - " bem e mal dormido..."
- Quanto tempo passamos em cada fase? -" menos que o que seria desejavel e mais do que deviamos..."
- Quais as mudanças com a idade? - "espero viver para saber..."
- O que são os nossos ritmos circadiários? - "finalmente uma que sei de certeza absoluta (!), abençoada Farmacologia, grato Prof. Dr. Fontes."
- De quanto sono necessitamos? - "sou um "short sleeper" mas adoro ficar na cama..."
- Para que serve o sono? - "uma deliciosa perda de tempo..."
- Quando dizemos que o sono é anormal? - "sempre que outro o faz com mais gosto que nós..."
Com o decorrer do curso e com a discussão dos diferentes temas abordados acabamos por ficar mais cientes da importância do sono no quotidiano de cada um e alertados para as Parassónias e sobretudo sensibilisados para a Medicina do Sono e os fenómenos por ela abordados...
A bonomia inicial, vai -se transformando em abordagem científica à medida que as consequências mais ou menos graves resultantes das perturbações do sono vão sendo elencadas e exemplificadas, partilhando a prelectora a sua experiência profissional enfatizando os casos bons e menos bons com que se deparou no curto prazo.
Depois disto não mais farei chacota do "Moisinhas" que padece de apneia do sono, ou do sonambulismo do puto Lito, da Tutu Tutu e seu capitatus jactos, etc. Estas perturbações podem estar na base de alguns acidentes graves.
Os Evangelhos...
Por falar em questões que me merecem alguma cogitação...
Os Evangelhos...
Tendo tido uma educação Cristã, embora seja Agnóstico, levanta-se-me uma dúvida de cada vez que penso nas Sagradas Escrituras. Sendo a Bíblia um conjunto de livros compactados num livro só, usado por diversas confissões religiosas de índole Cristã, porque será que, apesar das diferenças doutrinárias, filosóficas e teológicas existentes entre elas, todas aceitam, total ou parcialmente, os Evangelhos seleccionados no Concílio de Niceia?
Os Evangelhos...
Tendo tido uma educação Cristã, embora seja Agnóstico, levanta-se-me uma dúvida de cada vez que penso nas Sagradas Escrituras. Sendo a Bíblia um conjunto de livros compactados num livro só, usado por diversas confissões religiosas de índole Cristã, porque será que, apesar das diferenças doutrinárias, filosóficas e teológicas existentes entre elas, todas aceitam, total ou parcialmente, os Evangelhos seleccionados no Concílio de Niceia?
domingo, maio 08, 2005
Désiré
Ao iniciar a gesta a que me proponho, escrever diáriamente algumas linhas neste blog, entendi por bem dar rosto às palavras que aqui deixo e àquelas que no futuro hei-de deixar... Não será o de Adónis talvez mas, tem de Narciso quanto baste... modéstia à parte...
Tem isto a ver com a questão do anonimato nos blogs e na net, em geral, e as confusões que, não raro, suscitam blogs anónimos ou quase, em que os autores se identificam por siglas ou se escondem atrás de alcunhas , os nick names... não que tenha algo contra mas tão só porque decidi e entendi por bem que o meu blog deveria ser o MEU BLOG, inequívocamente, urbi et orbi o MEU! blog.
Posto isto, abro as "hostilidades" com uma questão que me parece interessante, a saber:
- Qual o interesse de usar um nick name quando expressamos uma opinião pessoal ou desenvolvemos uma ideia na rede global?
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